Esta é uma proposta de intervenção do mínimo, uma maneira de manifestar nossa existência miúda, mas múltipla, que circula a cidade em correições que constroem uma cartografia de subversões lúdicas.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Formiguinhas vão ao Instituto da Criança. BH, 07/05/13
Através de nossa Fabrícia vem o convite para falarmos sobre nosso Projeto Formigas no Instituto da Criança. Nossa intervenção do mínimo foi super bem recebida por lá.
As crianças saíram como passarinhos, cada uma com sua tirinha de formiguinhas, para colar para todo lado. Foi muito bom!
E daqueles 'Erezinhos', acostumados à natureza, munidos de liberdade e imaginação, pudemos ouvir pérolas como estas:
- Ai, eu tô muito feliz!!! (criança dando pulinhos)
- Isto acaba muito rápido!!! (outra criança, de bochechas rosadas, sorrindo e se referindo a tirinha com dez adesivos de formigas)
E ainda:
- É muuuuuito legal colar formiguinhas!
Ou:
- Esta formiga não morre!
A professora Heloísa, aberta e participativa, também se encantou pelas formiguinhas.
Muitos registros fotográficos foram feitos e um deles me chama a atenção: numa muretinha, uma correição de formigas feita pelas crianças ganha(de outras crianças) folhinhas por cima e constitui-se a meta-intervenção, a intervenção dentro da intervenção. A sobreposição das imagens completa a reintegração do mínimo ao seu todo, à natureza. A foto revela quase uma cena viva, os limites do adesivo nos dizem da imaterialidade das formigas e da materialidade da intervenção.
Em seguida, vem o vento e adeus às folhinhas, mas tudo bem, pois trata-se de arte, além de mínima, efêmera. Ainda bem que a fotografia existe e pôde imortalizar este momento de vida simbólica.
E com diria Garcia Lorca: "Olé! Isso tem duende!"
Ana Martha
Através de nossa Fabrícia vem o convite para falarmos sobre nosso Projeto Formigas no Instituto da Criança. Nossa intervenção do mínimo foi super bem recebida por lá.
As crianças saíram como passarinhos, cada uma com sua tirinha de formiguinhas, para colar para todo lado. Foi muito bom!
E daqueles 'Erezinhos', acostumados à natureza, munidos de liberdade e imaginação, pudemos ouvir pérolas como estas:
- Ai, eu tô muito feliz!!! (criança dando pulinhos)
- Isto acaba muito rápido!!! (outra criança, de bochechas rosadas, sorrindo e se referindo a tirinha com dez adesivos de formigas)
E ainda:
- É muuuuuito legal colar formiguinhas!
Ou:
- Esta formiga não morre!
A professora Heloísa, aberta e participativa, também se encantou pelas formiguinhas.
Muitos registros fotográficos foram feitos e um deles me chama a atenção: numa muretinha, uma correição de formigas feita pelas crianças ganha(de outras crianças) folhinhas por cima e constitui-se a meta-intervenção, a intervenção dentro da intervenção. A sobreposição das imagens completa a reintegração do mínimo ao seu todo, à natureza. A foto revela quase uma cena viva, os limites do adesivo nos dizem da imaterialidade das formigas e da materialidade da intervenção.
Em seguida, vem o vento e adeus às folhinhas, mas tudo bem, pois trata-se de arte, além de mínima, efêmera. Ainda bem que a fotografia existe e pôde imortalizar este momento de vida simbólica.
E com diria Garcia Lorca: "Olé! Isso tem duende!"
Ana Martha
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Simples assim
Esta intervenção se
apresenta de forma colaborativa e o ciclo se inicia com a distribuição de
pequenos adesivos de formigas que passam a ser colados prontamente ao longo do
percurso cotidiano daqueles que as recebem. A proposta é tão simples que é imediata
a adesão e o entendimento do sentido do jogo imagético-simbólico proposto pelo
Projeto Formigas.
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